Filmes sobre Suzane von Richthofen devem estrear no segundo trimestre de 2021

Publicado por Tv Minas em 23/12/2020 às 13h17

Fonte: O GLOBO

Produções estavam previstas para chegar aos cinemas em abril, mas lançamento foi adiado pela pandemia do novo coronavírus.

 

Os dois filmes que contam a história de Suzane von Richthofen, ré confessa e condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, devem chegar aos cinemas entre abril e junho de 2021. A Galeria Distribuidora (coprodutora do filme com a Santa Rita) ainda não define uma data precisa, aguardando a evolução da pandemia do coronavírus, da vacinação e do calendário das distribiudoras e dos cinemas no ano que vem.

 

Os dois longas, dirigidos por Maurício Eça, foram rodados simultaneamente, com a mesma equipe e elenco, mas  cada um com uma visão da trama. “O menino que matou meu pais” é a versão de Suzane (Carla Diaz, que despontou como a menina Khadija na novela “O clone”). Ela joga a culpa no então namorado, Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt), dizendo que foi influenciada por ele.

 

Carla Diaz como Suzane von Richthofen. 

 

Já em “A menina que matou os pais”, Daniel joga a culpa em Suzane, dizendo que foi induzido, junto com o irmão, Cristian (Allan Souza Lima), a executar Manfred e Marísia von Richthofen (Leonardo Medeiros e Vera Zimmermann), enquanto dormiam, numa mansão no Campo Belo, bairro nobre de São Paulo.

 

 

Lançamento simultâneo

 

O plano da produtora é lançar os dois filmes ao mesmo tempo nos cinemas, em sessões duplas — a data original era 2 de abril.

 

Suzane chegou a processar a produtora, alegando falta de sua autorização para os longas. O processo correu em segredo de Justiça na Comarca de Angatuba, em São Paulo e foi julgado improcedente. Roteirista dos longas ao lado do escritor Raphael Montes, a criminóloga Ilana Casoy afirma que não há “sequer um evento inventado”.

 

"Criamos cenas para ilustrar o que foi dito por Suzane e Daniel", diz Ilana, que participou da reconstituição do crime, foi a única civil no julgamento e é autora do livro “Casos de família: Arquivos Richthofen”. "Não usamos fofoca, “ouvi dizer”. É difícil ganhar ação contra a gente, vão alegar o quê?"

 

 

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