Publicado por Tv Minas em 24/12/2020 às 20h22
O líquido usado para fazer antídoto está sendo exportado para a Europa e EUA.
Alguns anos atrás, um jovem abandonou a graduação em arqueologia para caçar escorpiões nos desertos e no litoral do Egito, extraindo seu veneno para uso medicinal.
Com apenas 25 anos, Mohamed Hamdy Boshta é agora o proprietário da Cairo Venom Company - um projeto que abriga 80 mil escorpiões em várias fazendas por todo o Egito, bem como uma série de cobras, também mantidas nas instalações para a extração do seu veneno.
Capturados com ajuda de luz ultravioleta colorida, os escorpiões são expostos a uma minúscula corrente elétrica para estimular a liberação do veneno - um grama pode produzir entre 20 mil e 50 mil doses de antídoto, contou a agência Reuters.
Um grama de veneno de escorpião pode render US$ 10 mil (R$ 51 mil), e a Boshta o exporta para a Europa e os EUA, onde é usado para fazer antídoto e uma série de outros medicamentos, inclusive para hipertensão.
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