O Rio deu adeus, aos Jogos Olímpicos, em grande celebração, no Maracanã. A chuva e o vento forte deixaram a cidade com jeito triste, pouco antes do início da cerimônia. Talvez uma forma de a natureza mostrar às pessoas, que vieram de todas as partes do mundo, a falta que elas farão por aqui. A festa acabou. Resta, agora, aos cariocas, a saudade e a tarefa de avaliar o evento.

Maracanã foi palco do encerramento dos Jogos Olímpicos.

Apesar de o estádio não estar completamente lotado, quem lá esteve garantiu a alegria, na hora da despedida, mesmo com as condições climáticas adversas. 

O público se levantou com a apresentação de dança comandada pelo grupo Barbatuques, cuja coreografia formou, em mosaico, símbolos da cidade, como o Cristo Redentor e os Arcos da Lapa. E foi ao delírio quando Martinho da Vila puxou ‘Carinhoso’, de Pixinguinha e João de Barro, e ‘As Pastorinhas’, desse último com Noel Rosa. 

Vinte e sete crianças cantaram o Hino Nacional e emocionaram o público. Principalmente quando a bandeira do Brasil apareceu no chão, num jogo de luzes, e o coral se posicionou para completar o “lábaro estrelado”, representando os 26 estados e o Distrito Federal.

Atletas e bandeiras entraram juntos no campo, transformado em pista de dança. Uma forma de celebrar a união dos povos, principal princípio olímpico.

Assim como na abertura, a cultura brasileira cumpriu papel de protagonista. No final, antes do show pirotécnico, a marchinha ‘Cidade Maravilhosa’, espécie de hino do Rio, e muito samba, com direito a carro alegórico, baianas, passistas e o Cordão do Bola Preta, deram aos nossos visitantes a última impressão.