Menino devolve celular perdido e pede emprego como recompensa

Publicado por Tv Minas em 16/01/2019 às 21h54

Fonte: VEJA

O último viral que contagiou as redes sociais é uma razão para acreditar na boa fé das pessoas.

 

Nikolas Soares Valério, de 29 anos, pediu um Uber para voltar para casa após uma festa em Goiânia. Dono de dois celulares, o analista de redes derrubou um de seus aparelhos no chão, ao tirar o outro do bolso, sem perceber.

 

“Pedi para bloquear o aparelho e, à distância, configurei uma mensagem recuperação, para que a pessoa que o encontrasse entrasse em contato comigo”, afirma Nikolas ao #VirouViral.

 

Desesperançoso, o rapaz conta que pensou que nunca mais veria o celular perdido. Mas teve uma grata surpresa.

 

Quem encontrou o aparelho na calçada foi Pablo Júnior Oliveira de Paula, adolescente de 17 anos. No dia seguinte, ligou para devolvê-lo.

 

Feliz, o dono do celular foi até a casa de Pablo para buscar o aparelho. “Vi que ele é uma pessoa de condições humildes e fiz questão de dar uma quantia em dinheiro para ele como forma de agradecimento. Ofereci 200 reais, mas ele não queria receber. O que ele queria mesmo era um emprego”, afirma.

 

Conversa vai, conversa vem, o menino de 17 anos perguntou a Nikolas qual era a sua profissão e lhe pediu uma oportunidade. O rapaz, surpreso com o pedido, publicou o currículo de Pablo em seu Facebook. “Foi quando a história tomou a proporção atual”, afirma.

 

 

Entrevistas de emprego

 

Depois da publicação, Nikolas conta que viu os resultados. “Achei que um ou outro amigo iria comentar e compartilhar, mas perdi as contas de quantos compartilhamentos e curtidas existem. Só de requisição de amizade foram mais de 800”, afirma abismado.

 

Até o momento, foram mais de 5.100 reações, 1.300 compartilhamentos e 600 comentários no post com o currículo de Pablo.

 

“Recebi tantas propostas de emprego que o Nikolas está me ajudando a selecionar quais são mais legais”, diz Pablo, orgulhoso.

 

“Eu sempre me inspiro na minha mãe. Ela me ensinou que o que não é meu deve ser devolvido. Quando estava olhando para o chão e vi aquele celular caro, não pensei duas vezes. Esperei dar a mensagem de bloqueado e entrei em contato com o dono. Para mim, isso é uma coisa normal”, afirma Pablo.

 

Além da amizade que se criou, Pablo tem mais um motivo para sorrir: uma entrevista de emprego marcada com o dono de uma sorveteria de Goiânia.

Compartilhe essa matéria:

As Mais Lidas da Semana