Arqueólogos afirmam que Pedra do Sol usada por vikings era um cristal

Publicado por Tv Minas em 16/01/2019 às 21h54

Segundo cientistas, artefato usado para navegação e registrado em diversos textos medievais realmente existiu.

 

Um novo estudo aponta que a Pedra do Sol, relatada em diversos textos medievais, realmente existiu e era, na verdade, um cristal de calcita. Historiadores acreditam que o artefato era utilizado nas navegações dos vikings em dias nublados ou com nevoeiros.

 

De acordo com o arqueólogo dinamarquês Thorhild Ramskou, os vikings conseguiam localizar o Sol com um material birrefringente — que fraciona a luz em duas partes, criando dois raios. A orientação da luz dividida é diferente do raio solar transparecido pela água, por exemplo. Com a separação, surge um filtro polarizado que mapeia a luminosidade do céu e rastreia o Sol. 

 

Para o diagnóstico, os especialistas testaram cristais birrefringentes — calcita, cordierita e turmalina — em mais de mil variações de ângulos do Sol, temperatura e nebulosidade em um planetário. A pesquisa foi conduzida na Universidade de Eötvös Loránd, na Hungria.

 

As três variedades foram efetivas para determinar a posição do Sol, principalmente no amanhecer e anoitecer. Todavia, a calcita apresentou a análise mais precisa.

 

 

Artefato usado para navegação e registrado em diversos textos medievais realmente existiu.

 

 

Nenhuma amostra de Pedra do Sol já foi encontrada, e a pesquisa serviu para dar mais credibilidade à hipótese de sua existência, que possui diversos defensores. Entre eles está Ramskou, o primeiro estudioso a sugerir que a ferramenta era um cristal.

 

Segundo os historiadores, se os Vikings realmente usaram o objeto, eles tinham mais sucesso no cálculo quando o Sol estava baixo e próximo do período de solstício de verão.

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