Corpos das vítimas, uma mulher de 44 anos e uma menina de 6, foram encontrados em uma área de mata na zona rural da cidade.

Uma mulher, de 44 anos, e a neta dela, de 6, foram encontradas mortas em uma área de mata, próximo à casa onde moravam, na zona rural, em Santa Luzia, distrito de Caratinga. Segundo a Polícia Militar, o filho da mulher, de 24 anos, que é pai da menina, confessou os assassinatos.

A PM informou que a mulher e a criança estavam desaparecidas desde a manhã dessa terça-feira (9). Equipes da Polícia Militar, Civil além da perícia esttiveram no local do crime com o suspeito que informou a localização do corpo da criança identificada como Aghata Elen Silva Gomes.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Governador Valadares, com cães farejadores, foi deslocada para a cidade para ajudar nas buscas pelo corpo da criança.

Segundo a PM, Maria Aparecida de Souza Silva foi morta a pauladas e teve o corpo enrolado em um cobertor. 

A PM disse também que, apesar dos corpos estarem na mata, na varanda da casa e na cozinha existiam marcas de sangue.

O suspeito, conforme a polícia, entrou em contradição por várias vezes sobre o que teria acontecido. Ele foi preso em flagrante, e confessou os crimes.

Ele contou também que acordou pela manhã, viu uma poça de sangue na casa, lavou e foi dormir. Até que os vizinhos encontraram o corpo da mãe dele. A madeira que pode ter sido usada no crime foi apreendida.

Avó e neta foram encontradas mortas na zona rural de Caratinga.

Filho confessou os assassinatos. ‘Muito frio’, diz polícia

De acordo com a Polícia Militar, o filho da mulher confessou os assassinatos e, segundo a Polícia Civil, o suspeito não demonstrou arrependimento. 

“É um cara muito frio. Não demonstra remorso, não chora”, afirmou o delegado Sávio Morais, da delegacia de Caratinga. A mulher foi morta a pauladas, enquanto a menina teria sido asfixiada. A motivação dos assassinatos é desconhecida, e o suspeito estava sob efeito de droga quando confessou o crime. 

 As autoridades foram comunicadas do caso após o corpo da mulher ser localizado em uma área de mata. A Polícia Militar (PM) foi à casa onde ela morava e encontrou o homem, que caiu em contradições e não soube dizer sobre o paradeiro da filha, que, até então, estava desaparecida. 

Na delegacia, o homem voltou a entrar em contradições até que confessou os assassinatos e revelou a localização do corpo da filha. “A menina estava em um local de mata, enrolada em um lençol e tinha arranhões nas costas, como se tivesse sido arrastada. Essas marcas, segundo a polícia, também foram encontradas no chão da casa. As condições do corpo indicam que a causa da morte foi asfixia, mas apenas o exame de necrópsia irá concluir”, disse o delegado Sávio Morais. 

O delegado informou também, que a suspeita é que a menina tenha sido morta depois de ver a avó sendo assassinada.

"Se fosse para deduzir uma dinâmica criminosa, após ele golpear essa senhora, a criança viu, e ele golpeou a menina também, aparentemente deve ter asfixiado, não sei o modus operandi, mas tudo leva a crer que foi isso. E aí, depois ele levou a menina para a mata, para ocultar", explicou Sávio.

O homem está separado da mãe da criança. Os dois são pais de outra filha, uma menina de 4 anos, que mora com a mulher. Segundo a Polícia Civil, a criança assassinada havia decidido morar com o pai e com a avó paterna com a separação do casal.

Até a divulgação dessa reportagem, a polícia não havia dado detalhes sobre a motivação do crime.

Agata Elen Silva Gomes, de 6 anos, morta pelo pai na zona rural de Caratinga.