Três notícias boas sobre as vacinas da Pfizer e de Oxford contra Covid

Publicado por Tv Minas em 20/02/2021 às 09h49

A semana termina com três notícias boas sobre vacinas contra a Covid-19, todas divulgadas nesta sexta, 19, por cientistas independentes.

A primeira vem de um estudo sobre a vacina da Pfizer/BioNTech, revisado por cientistas independentes. A pesquisa mostrou que uma única dose dela é 85% eficaz contra casos sintomáticos de Covid – de duas a quatro semanas após a injeção.

O estudo publicado pela revista científica The Lancet foi realizado com profissionais de saúde do maior hospital de Israel.

Por isso, pesquisadores apoiam o adiamento da segunda dose onde houver escassez de vacinas, porque a primeira dose da Pfizer/BioNTech já garantiria boa proteção.

O Reino Unido seguiu esse caminho. O país tinha atrasado para 12 semanas a aplicação da segunda dose. A Pfizer e BioNTech tinha recomendado um intervalo de três. A Universidade de Oxford concorda com a estratégia britânica.

 

Durabilidade

A segunda notícia boa, também sobre a vacina da Pfizer/BioNTech, é que ela não precisa mais ser congelada a – 70°C, como anunciado anteriormente pela indústria.

Estocada em congeladores comuns, a – 15º, ela tem durabilidade de duas semanas. Isso facilita a distribuição em locais que não têm freezers tão potentes.

O estudo já está pronto para assinatura da agência reguladora americana e segue nas próximas semanas para aprovação de outros países.

 

Oxford

A terceira notícia boa é sobre a vacina de Oxford.

Outro estudo divulgado nesta sexta na Lancet afirma que o intervalo maior entre as doses da vacina Oxford/AstraZeneca gera ainda mais proteção.

A vacina teria 81% de eficácia com intervalo de 12 semanas entre as aplicações. Já em seis semanas, a metade desse tempo de intervalo, a eficácia cairia para 55%.

No Brasil, o Ministério da Saúde e a Fiocruz já recomendam que o intervalo entre as doses dessa vacina seja de 12 semanas.

O chefe do estudo com mais de 17 mil participantes acha melhor vacinar o dobro de pessoas com uma dose do que vacinar a metade com duas.

Mas Andrew Pollard deixou claro que a segunda dose é a que deve garantir a imunidade de longa duração.

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