Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) ouvir comerciantes sobre expectativa para a data e maioria acredita em vendas no mínimo iguais às de 2022.

A aproximação da Páscoa, celebrada daqui a dois domingos, no dia 9 de abril, anima os lojistas de Belo Horizonte. Quase 85% dos comerciantes da capital avaliam que as vendas neste ano serão pelo menos iguais ou superiores às de 2022 — praticamente metade deles aposta que venderá mais em 2023. A inflação também atingiu a matéria-prima dos ovos artesanais, mas, com a escalada de preços das opções industrializadas, as opções caseiras devem ter mais saída do que as de grandes marcas, segundo comerciantes ouvidos em uma pesquisa da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/BH), divulgada nesta quarta-feira (29).

Os ovos de Páscoa artesanais e as caixas de bombons industrializados são os itens que mais atrairão o consumidor neste ano, na perpesctiva da maior parte dos lojistas (30,2%). Confira os itens que mais devem ser vendidos, na expectativa do setor:

1. Ovo de Páscoa artesanal: 30,2%
2. Caixa de bombons industrializados: 30,2%
3. Ovo de Páscoa industrializado: 19,3%
4. Bolos ou tortas: 17,8%
5. Doces gourmets: 15,3%
6. Cesta de bombons: 13,9%
7. Barras de chocolate: 12,9%
8. Peixes e frutos do mar: 11,9%
9. Bombons e frutas artesanais: 10,9%
10. Colomba pascal: 5,9%
11. Pão de mel, alfajor, outros: 5,4%

Mesmo com esperança de maiores vendas, 60% dos comerciantes pretendem manter um estoque com o mesmo volume de produtos de 2022. Já 29,2% aumentarão a reserva de produtos. “A inflação, de maneira geral, aumentou os preços dos produtos e também influenciou o poder de compra das famílias. Contudo, a Páscoa é uma data comemorativa de grande importância afetiva e isso incentiva os consumidores a presentearem, o que impulsiona as vendas. Temos boas expectativas para o período, em especial para os estabelecimentos especializados em chocolates e doces”, avalia o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

O momento também é interessante para quem está em busca de trabalho. Neste ano, quase 7% dos lojistas afirmam que contratarão mão de obra extra para trabalhar na páscoa. A média de contratação é de dois funcionários por estabelecimento. 

Consumidor gastará cerca de R$ 101 na Páscoa

O comércio estima que cada consumidor comprará dois produtos neste ano, cada um deles custando, em média, R$ 50,55. O gasto total com doces, portanto, deve chegar a R$ 101,10. Caso o consumidor escolha produtos mais caros, porém, como os ovos da Ferrero Rocher, um único ovo pode ultrapassar esse preço em Belo Horizonte.