
Partida de volta será disputada em dezembro, mas não tem local definido.
A Conmebol anunciou nesta terça-feira que a partida de volta da final da Copa Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors, será disputada no dia 8 ou 9 de dezembro e fora da Argentina. O horário e local ainda não foram definidos pela entidade.
O estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, é o provável local da finalíssima.
A Minas Arena, administradora do Mineirão, chegou a enviar um documento à Conmebol formalizando interesse em abrigar o clássico argentino. Outras cidades que se ofereceram foram Genova, na Itália, e Miami, nos Estados Unidos.
A nota oficial diz que a Conmebol se encarregará de todos os custos de viagem, hospedagem, alimentação e transporte interno de todas as pessoas das respectivas delegações.
Ainda há a possibilidade de estas decisões serem afetadas por eventuais punições aplicadas ao River Plate, que foi denunciado pela entidade nesta terça. O Tribunal Disciplinar ainda vai julgar o caso. O Boca Juniors, por sua parte, entrou com uma representação pedindo a eliminação do River Plate, a fim de ser declarado campeão.
Boca Juniors cogita recorrer ao TAS
Ao fim da reunião, o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, disse que discorda da remarcação da partida contra o River por entender que o rival deve ser sancionado pelos incidentes de sábado. "Não aceitamos jogar nenhuma partida", disse.
O clube xeneize cogita, inclusive, acionar o Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça, para exigir uma punição do River Plate. O Boca considera que a decisão justa seria ser considerado campeão da Copa Libertadores 2018.
PATROCINADORES
“Não temos cabeça para jogar outra final. Vamos esperar a decisão do Tribunal e, se não estivermos de acordo, vamos ao Tribunal de Apelações dentro da Conmebol. Como diz o regulamento, vamos esgotar todas as vias que temos dentro da Conmebol. Uma vez terminada, se temos que ir ao TAS, vamos ir ao TAS”, declarou Angelici.
O Boca insiste com a tese de que o River Plate deve ser eliminado da Libertadores pelos incidentes causados pela sua torcida. “Boca Juniors escutou atentamente a palavra do presidente. Depois, informei que tomamos a decisão que fazer uma representação à Comissão Diretiva pedindo a desclassificação do River. Disse ainda que vamos esperar que o Tribunal de Disciplina e Sanções, um órgão independente, nos dê uma resposta. Hoje, ampliamos em 46 folhas o documento (que pede a exclusão do River Plate)”, seguiu Angelici.
”Nós não aceitaremos jogar nenhum jogo até que o Tribunal emita uma resposta. Acreditamos que temos, e a Conmebol também, antecedentes suficientes para dar razão ao que pede o Boca”, concluiu o presidente do Boca Juniors.
River Plate
Com a decisão da Conmebol de retirar o jogo da Argentina, o River Plate terá que devolver aos seus torcedores o dinheiro relativo aos ingressos adquiridos para a finalíssima. Apenas torcedores do clube compareceriam à partida. No jogo de ida, realizado na Bombonera, só os fãs do Boca tiveram acesso.
O vexame sul-americano
No último sábado, o ônibus do Boca Juniors foi atacado por pedras e gases atirados por torcedores do River nos arredores do Monumental. Pablo Pérez e Gonzalo Lamardo foram atingidos nos olhos por estilhaços da janela do veículo. Já atletas como Carlos Tevez, Ramón Ábila, Darío Benedetto e Nahitan Nández sofreram com os efeitos do gás lacrimogêneo.
Por conta do incidente, a Conmebol remarcou a final para domingo, no mesmo local. Mas, alegando desigualdade de condições, devido ao estado dos seus jogadores, o Boca pediu à entidade sul-americana para não entrar em campo. A solicitação foi atendida, o que resultou na reunião desta terça, em Luque, no Paraguai, onde fica a sede da Confederação.
O episódio de violência e os adiamantos da decisão repercutiram mal em todo o mundo.
Partida de volta será disputada em dezembro, mas não tem local definido.
A Conmebol anunciou nesta terça-feira que a partida de volta da final da Copa Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors, será disputada no dia 8 ou 9 de dezembro e fora da Argentina. O horário e local ainda não foram definidos pela entidade.
O estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, é o provável local da finalíssima.
A Minas Arena, administradora do Mineirão, chegou a enviar um documento à Conmebol formalizando interesse em abrigar o clássico argentino. Outras cidades que se ofereceram foram Genova, na Itália, e Miami, nos Estados Unidos.
A nota oficial diz que a Conmebol se encarregará de todos os custos de viagem, hospedagem, alimentação e transporte interno de todas as pessoas das respectivas delegações.
Ainda há a possibilidade de estas decisões serem afetadas por eventuais punições aplicadas ao River Plate, que foi denunciado pela entidade nesta terça. O Tribunal Disciplinar ainda vai julgar o caso. O Boca Juniors, por sua parte, entrou com uma representação pedindo a eliminação do River Plate, a fim de ser declarado campeão.
PATROCINADORES
Boca Juniors cogita recorrer ao TAS
Ao fim da reunião, o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, disse que discorda da remarcação da partida contra o River por entender que o rival deve ser sancionado pelos incidentes de sábado. "Não aceitamos jogar nenhuma partida", disse.
O clube xeneize cogita, inclusive, acionar o Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça, para exigir uma punição do River Plate. O Boca considera que a decisão justa seria ser considerado campeão da Copa Libertadores 2018.
“Não temos cabeça para jogar outra final. Vamos esperar a decisão do Tribunal e, se não estivermos de acordo, vamos ao Tribunal de Apelações dentro da Conmebol. Como diz o regulamento, vamos esgotar todas as vias que temos dentro da Conmebol. Uma vez terminada, se temos que ir ao TAS, vamos ir ao TAS”, declarou Angelici.
O Boca insiste com a tese de que o River Plate deve ser eliminado da Libertadores pelos incidentes causados pela sua torcida. “Boca Juniors escutou atentamente a palavra do presidente. Depois, informei que tomamos a decisão que fazer uma representação à Comissão Diretiva pedindo a desclassificação do River. Disse ainda que vamos esperar que o Tribunal de Disciplina e Sanções, um órgão independente, nos dê uma resposta. Hoje, ampliamos em 46 folhas o documento (que pede a exclusão do River Plate)”, seguiu Angelici.
”Nós não aceitaremos jogar nenhum jogo até que o Tribunal emita uma resposta. Acreditamos que temos, e a Conmebol também, antecedentes suficientes para dar razão ao que pede o Boca”, concluiu o presidente do Boca Juniors.
PATROCINADORES
River Plate
Com a decisão da Conmebol de retirar o jogo da Argentina, o River Plate terá que devolver aos seus torcedores o dinheiro relativo aos ingressos adquiridos para a finalíssima. Apenas torcedores do clube compareceriam à partida. No jogo de ida, realizado na Bombonera, só os fãs do Boca tiveram acesso.
O vexame sul-americano
No último sábado, o ônibus do Boca Juniors foi atacado por pedras e gases atirados por torcedores do River nos arredores do Monumental. Pablo Pérez e Gonzalo Lamardo foram atingidos nos olhos por estilhaços da janela do veículo. Já atletas como Carlos Tevez, Ramón Ábila, Darío Benedetto e Nahitan Nández sofreram com os efeitos do gás lacrimogêneo.
Por conta do incidente, a Conmebol remarcou a final para domingo, no mesmo local. Mas, alegando desigualdade de condições, devido ao estado dos seus jogadores, o Boca pediu à entidade sul-americana para não entrar em campo. A solicitação foi atendida, o que resultou na reunião desta terça, em Luque, no Paraguai, onde fica a sede da Confederação.
O episódio de violência e os adiamantos da decisão repercutiram mal em todo o mundo.