
O real foi a segundo moeda do mundo que mais desvalorizou em relação ao dólar nos últimos 12 meses, de acordo com Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora.
Em primeiro lugar no ranking está o rublo da Rússia, com 72% de desvalorização, seguida do nosso real, com 67%.
A lista tem mais três emergentes - Colômbia (desvalorização de 51%), Turquia (-34%) e Malásia (-32%) - até que apareçam as economias avançadas de Noruega (-29%) e Nova Zelândia (-28%).
Desvalorização da moeda de cada país em relação ao dólar:
1. Rússia - 72,37%
2. Brasil - 67,29%
3. Colômbia - 51,48%
4. Turquia - 34,15%
5. Malásia - 32,03%
6. Noruega - 29,16%
7. Nova Zelândia - 28,87%
PATROCINADORES
8. México - 25,98%
9. Austrália - 25,08%
10. África do Sul - 21,63%
Por um lado, há um fortalecimento generalizado do dólar no mundo - ciclo que ainda deve durar e está relacionado com uma divergência fundamental entre a política monetária dos Estados Unidos e do resto do mundo.
Os mercados já vem se antecipando ao que será o primeiro aumento de juros do Federal Reserve desde a crise financeira. A alta que não veio em setembro deve ocorrer em outubro, dezembro ou até mesmo 2016 (os analistas divergem).
Por outro lado, a desvalorização na Rússia e no Brasil são motivadas principalmente por turbulências internas. No caso dos russos, o problema é a queda do preço do petróleo e as sanções internacionais em vigor por causa da disputa territorial com a Ucrânia.
No nosso caso, o problema é que as crises política e econômica se retroalimentam e está ficando cada vez mais difícil vislumbrar uma solução fiscal e a volta do crescimento.
"A situação vai caminhando dentro do que se poderia esperar de pior. A queda do nível de atividade está se intensificando, as expectativas em relação ao futuro retardam as decisões de gastos das famílias e das empresas, a queda da atividade piora a arrecadação do governo, essa queda da arrecadação amplia o déficit público e isso piora as expectativas. É um poço sem fundo", diz Pedro Paulo.
Divulgado hoje, o último Boletim Focus, levantamento do Banco Central com previsões de economistas, prevê dólar a R$ 4 em 2016, ante previsão de 3,80 reais na pesquisa da semana passada.
Nesta segunda-feira, o dólar chegou próximo de R$ 4 e fechou em R$ 3,9970 - maior valor desde 10 de outubro de 2002.
O real foi a segundo moeda do mundo que mais desvalorizou em relação ao dólar nos últimos 12 meses, de acordo com Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora.
Em primeiro lugar no ranking está o rublo da Rússia, com 72% de desvalorização, seguida do nosso real, com 67%.
A lista tem mais três emergentes - Colômbia (desvalorização de 51%), Turquia (-34%) e Malásia (-32%) - até que apareçam as economias avançadas de Noruega (-29%) e Nova Zelândia (-28%).
Desvalorização da moeda de cada país em relação ao dólar:
1. Rússia - 72,37%
2. Brasil - 67,29%
PATROCINADORES
3. Colômbia - 51,48%
4. Turquia - 34,15%
5. Malásia - 32,03%
6. Noruega - 29,16%
7. Nova Zelândia - 28,87%
8. México - 25,98%
9. Austrália - 25,08%
10. África do Sul - 21,63%
Por um lado, há um fortalecimento generalizado do dólar no mundo - ciclo que ainda deve durar e está relacionado com uma divergência fundamental entre a política monetária dos Estados Unidos e do resto do mundo.
PATROCINADORES
Os mercados já vem se antecipando ao que será o primeiro aumento de juros do Federal Reserve desde a crise financeira. A alta que não veio em setembro deve ocorrer em outubro, dezembro ou até mesmo 2016 (os analistas divergem).
Por outro lado, a desvalorização na Rússia e no Brasil são motivadas principalmente por turbulências internas. No caso dos russos, o problema é a queda do preço do petróleo e as sanções internacionais em vigor por causa da disputa territorial com a Ucrânia.
No nosso caso, o problema é que as crises política e econômica se retroalimentam e está ficando cada vez mais difícil vislumbrar uma solução fiscal e a volta do crescimento.
"A situação vai caminhando dentro do que se poderia esperar de pior. A queda do nível de atividade está se intensificando, as expectativas em relação ao futuro retardam as decisões de gastos das famílias e das empresas, a queda da atividade piora a arrecadação do governo, essa queda da arrecadação amplia o déficit público e isso piora as expectativas. É um poço sem fundo", diz Pedro Paulo.
Divulgado hoje, o último Boletim Focus, levantamento do Banco Central com previsões de economistas, prevê dólar a R$ 4 em 2016, ante previsão de 3,80 reais na pesquisa da semana passada.
Nesta segunda-feira, o dólar chegou próximo de R$ 4 e fechou em R$ 3,9970 - maior valor desde 10 de outubro de 2002.