Apesar do "efeito-covid", balança comercial traz dado positivo

Publicado por Tv Minas em 11/08/2020 às 14h37

Fonte: Jovem Pan

Os números reforçam as indicações de que, depois de ter sido a primeira atingida pelo coronavírus, a China segue forte no caminho do crescimento.

 

No equilíbrio entre as vendas para o exterior e as importações, a balança comercial pende em agosto para o lado exportador. As exportações somaram US$ 4,8 bilhões contra US$ 2,7 bilhões das compras. Um saldo de US$ 2,1 bilhões, segundo os números do Ministério da Economia divulgados nesta segunda. Itens da pauta agropecuária e da indústria de transformação ajudaram a puxar o crescimento das exportações, enquanto houve recuo na exportação da chamada indústria extrativista – petróleo e minério, entre outros.

 

Os números reforçam as indicações de que, depois de ter sido a primeira atingida pelo coronavírus, a China segue forte no caminho do crescimento. O país é o principal destino dos produtos brasileiros exportados. Aumento de vendas em geral significa aumento das importações pelos chineses.

 

Esse efeito-coronavírus pode ser sentido também na queda das importações até agora, com o recuo de quase 80% na indústria extrativa e de 20% em máquinas e equipamentos. Com as medidas de isolamento, a demanda por combustível e outros produtos caiu, assim como de novas máquinas para a indústria. Os números de agosto mantêm a tendência de julho. No mês passado, o saldo das exportações ficou US$ 8 bilhões no positivo, o maior do mês na história.

 

Mais uma vez influenciado positivamente pela recuperação dos países asiáticos e negativamente pela covid-19 por aqui.  Somando agosto, o saldo positivo das exportações no ano já chegou aos US$ 32 bilhões de dólares. No ano passado, esse valor era de US$ 4,5 bilhões de dólares a menos. Um avanço de 16%.

 

No Boletim Focus desta segunda-feira, os economistas do mercado financeiro mantiveram as projeções de que o saldo positivo da balança comercial deve atingir os US$ 55 bilhões de dólares no ano. Meta que parece cada vez mais alcançável conforme os números são divulgados.

 

Mesmo que a meta para o ano que vem tenha recuado de US% 55 bilhões para US$ 53 bilhões, os números devem ser comemorados. Com um pouco de discrição devido ao efeito-coronavírus. Mas um saldo de US$ 55 bilhões é positivo.

 

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