Polícia Civil prende suspeito de receber ordem para matar agente de segurança

Publicado por Tv Minas em 18/09/2020 às 13h16

A Polícia Civil cumpriu no início da manhã desta quinta-feira (17), um mandado de prisão e busca e apreensão, na casa de um preso de 27 anos, em regime domiciliar, no bairro Vila Marilena, em Três Pontas, que teria recebido a ordem de matar um profissional da segurança pública.

 

De acordo com a polícia, um agente procurou a Delegacia dizendo que teria sofrido uma ameaça de uma organização criminosa, de que seria alvo de um atentado mandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). As investigações iniciaram imediatamente. A Polícia Militar determinou que as viaturas circulassem no bairro onde o profissional mora.

 

Durante o trabalho da Polícia Civil, segundo o investigador Rodrigo Silva, a ordem teria partido de dentro de uma penitenciária e que o chamado “salve”, como é chamado pelos criminosos de fato aconteceria. Foi feito um relatório e tomada as providências pelo Ministério Público e o Poder Judiciário.

 

O inspetor Gustavo Domingos disse que durante as buscas foram encontrados no trilho da cortina da janela, 9 pinos com cocaína, mais 22 pinos vazios, uma porção de maconha, duas munições calibre 357, um coldre, 8 aparelhos celulares e diversas correspondências recebidas de uma penitenciária. O trabalho continua para encontrar a arma que deve estar com alguém do bairro.

 

O rapaz preso nesta manhã, cumpre pena em regime domiciliar, é bastante conhecido no meio policial e é considerado violento. Ele foi preso na Operação Aliado, responde por diversos crimes como assaltos, tráfico de drogas, entre outros. O benefício que recebeu de ficar preso em casa, foi devido a pandemia da Covid-19 e pelo excesso de prazo processual.

 

O delegado Dr. Gustavo Gomes, acrescentou que com o material encontrado na residência dele, feito o flagrante pelo tráfico de drogas, posse ilegal de munição de arma de fogo, além de que existe elementos para que ele responda por integrar uma organização criminosa.  Dr. Gustavo destaca a pronta atuação do Poder Judiciário e Ministério Público, que entenderam pela prisão do suspeito, por 5 dias, mas diante do flagrante, deve ser convertida em prisão preventiva.

Compartilhe essa matéria: