Publicado por Tv Minas em 24/08/2021 às 10h28
A psicóloga Marilda Matias Ferreira, de 37 anos, teria sido abordada por ‘rapazes’ em um veículo na manhã de sábado, 21, dia provável de sua morte. A informação foi dada por seu marido, um médico veterinário de 62 anos, à Polícia Militar, depois que ele a encontrou morta, com mãos e pés amarrados, no porta-malas do carro do casal, no domingo, 22.
De acordo com ele, a história lhe foi relatada por um amigo do casal, a quem pediu ajuda na noite do mesmo sábado, quando teria começado a procurar pela esposa.
O amigo do casal teria feito o seguinte relato, conforme o boletim de ocorrência a que o R24 teve acesso: “A senhora Marilda mandou mensagem para ele por volta de 11h12min de 21/08/2021 relatando que foi comprar areia para os gatos e alguns rapazes pararam ela na rua e ‘falaram um monte de asneiras’, sendo que ela fico com medo”. o R24 manteve a grafia do documento.
Ainda de acordo com o amigo do casal, que confirmou o relato à Polícia Militar, questionada se havia anotado a placa do veículo em que estariam os homens que a abordaram, Marilda disse disse que sim. Ele também a teria orientado a fazer contato com a polícia.
A Polícia Militar buscou em sua base de dados alguma chamada de veículo suspeito no dia 21, mas nenhum registro foi encontrado.
Marido diz ter ido até o carro para procurar anotação da placa do veículo que teria abordado a esposa
O esposo de Marilda afirmou aos policiais que, depois de passar a noite em claro à procura da mulher, na manhã do domingo, resolveu olhar no carro do casal para ver se encontrava alguma anotação da placa do veículo que a teria abordado.
Antes, ele teve que encontrar a chave reserva do carro, já que o item tinha desaparecido. Foi quando ele teria aberto o porta-malas do veículo e encontrado a psicóloga com mãos e pés amarrados.
À polícia, ele contou que não deu pela falta de nenhum objeto na residência. Notou apenas que o portão estava encostado e a porta da cozinha aberta.
Psicóloga ficou internada no início do ano
A psicóloga esteve internada no início do ano depois de uma suposta tentativa de suicídio. A informação teria sido dada pelo marido à polícia para sustentar que ele acredita que ela poderia ter cometido o ato mais uma vez. A outra possibilidade sugerida por ele às autoridades é o assassinato.
Depois de prestar depoimento no domingo, 23. O homem foi liberado pela Polícia Civil. A psicóloga foi sepultada nesta segunda-feira, 23, em Bauru (SP), sua cidade natal.
Confira a cronologia conhecida até o momento acerca da morte da psicóloga, segundo o relato feito por seu esposo e pelo amigo do casal:
Celulares do casal e imagens de câmeras de segurança podem ajudar a esclarecer a morte
Imagens de câmeras de segurança de residências próximas à residência do casal podem ajudar a esclarecer a morte da psicóloga. Os investigadores também vão contar com dados que poderão ser extraídos dos celulares do casal e outros equipamentos eletrônicos recolhidos durante a perícia.
Durante a coleta de indícios, o perito responsável também recolheu medicamentos encontrados no lixo do banheiro da residência. A Polícia Civil, que ainda não se pronunciou sobre o caso, deve dar mais detalhes da investigação nesta terça, 24.