Secretaria de Saúde confirma quarto caso de varíola dos macacos em Pouso Alegre

Publicado por Tv Minas em 29/09/2022 às 10h36

Secretaria informou que paciente está em isolamento domiciliar. Elói Mendes confirma a 1ª infecção na cidade.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta quarta-feira, (28/09), o quarto caso de Monkeypox (varíola dos macacos) em Pouso Alegre. Segundo a secretaria, o paciente está em isolamento domiciliar; não foram informados os dados do novo caso.

Além disso, até o momento, outros dois casos estão em análise e 43 descartados em Pouso Alegre. A Secretaria de Saúde não informa, entretanto, quando apareceram os sintomas e qual o gênero e idade da pessoa contaminada. Os outros três casos confirmados no município são de pessoas entre 20 e 29 anos.

A cidade de Elói Mendes confirmou a 1ª infecção e, com isso, o Sul de Minas chegou a 16 casos. 

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES_MG), atualizados em 28/9/2022, foram registrados em todo Estado de Minas Gerais, 491 casos de Monkeypox confirmados por exames laboratoriais. Outros 1.355 casos foram descartados e há 428 casos suspeitos. 

Além de Pouso Alegre (4), e Elói Mendes (1), os outros casos confirmados estão em Andradas (3), Itajubá (2), Gonçalves (1), Paraisópolis (1), Poços de Caldas (2), Alfenas (1) e São Sebastião do Paraíso (1).

 

A Monkeypox

A varíola dos macacos é uma doença viral. Ela é transmitida após contato com uma pessoa infectada, por meio da pele, sangue, fluídos corporais e secreções, com a saliva e roupas de cama de infectados, aponta a SES-MG.

No site, a instituição reforça que “a Monkeypox não é, atualmente, uma doença relacionada a macacos. Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre pessoas. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em macacos e outros símios (primatas não-humanos). Vale destacar ainda que, maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei”.

 

Sintomas e como agir nesses casos

Os sintomas são lesões na pele, como manchas e feridas abertas; dor de cabeça e febre, dores musculares, fraqueza e aumento de ínguas (linfonodos) em partes do corpo. É recomendado procurar atendimento médico e fazer isolamento em quarto ventilado e em cama separada.

Pacientes que não precisam de internação geralmente melhoram em cerca de 21 dias, acrescenta a SES-MG. A doença tem baixa taxa de letalidade. A recomendação da SES-MG é usar máscara, proteger as lesões; limpar frequentemente locais suspeitos de contaminação; lavar as mãos sempre; separar e higienizar roupas pessoas, de cama e banho com água quente. Medidas preventivas e de ação com pacientes contaminados estão divulgadas no site da secretaria.

Cada caso de Monkeypox deve ser notificado às secretarias municipais de saúde, responsáveis pelo exame e monitoramento dos pacientes. Como a doença não tem tratamento específico, os pacientes são medicados em relação à dor e febre e têm que manter as feridas secas e limpas.

 

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