Tapeceiro acusado de estuprar e matar adolescente em Poços de Caldas é preso em SP

Publicado por Tv Minas em 17/11/2023 às 15h39

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O crime aconteceu em 2020. A vítima de 13 anos foi morta por pelo menos 14 facadas.

Um tapeceiro de 64 anos acusado do brutal estupro e homicídio da jovem Ághata Soares de Brito, de apenas 13 anos. Após meses foragido da Justiça, o criminoso foi localizado e detido na manhã desta sexta-feira (17/11), em São Paulo (SP), pelas autoridades da Agência de Inteligência da Polícia Civil (PCMG) de Poços de Caldas. 




O caso que abalou Poços de Caldas (MG) em 2020 finalmente teve um desfecho. Após o brutal assassinato de Ághata Soares de Brito, de apenas 13 anos, o tapeceiro acusado do estupro e homicídio da jovem foi capturado pela polícia nesta sexta-feira (17/11), encerrando uma  busca que durou meses.

 

Relembre o caso 

 

Ághata, que foi vista pela última vez em 31 de janeiro de 2020, teve seu corpo encontrado em estado de decomposição dias depois, em 3 de fevereiro, na tapeçaria pertencente ao suspeito, localizada no bairro Jardim Paraíso, em Poços de Caldas. Investigações apontam que a jovem foi vítima de pelo menos 14 facadas no pescoço.

 

A confissão que não deixou dúvidas:

 

A polícia encontrou uma carta de confissão dentro da tapeçaria, deixada pelo próprio suspeito. Além de assumir a autoria do crime, o autor revelou que seu possível motivo foi ciúmes. Apesar dos 64 anos de idade, o criminoso demonstrava afeto por Ághata e não aceitava o fato de ela estar iniciando um novo relacionamento.



Após meses de buscas incessantes e trabalho intenso da Polícia Civil e da Agência de Inteligência de Poços de Caldas, o tapeceiro foi localizado em um abrigo na cidade de São Paulo (SP). 

 

Um crime premeditado:

 

Outro fato alarmante é que o tapeceiro, alguns dias antes do crime, havia procurado um amigo, planejando deixar o seu trabalho na tapeçaria e vender materiais. Além disso, ele pediu ajuda para comercializar um celular que pertencia à vítima, indicando uma possível premeditação dos atos.



Os pais de Ághata afirmaram às autoridades que não tinham conhecimento do relacionamento da filha com o suspeito. No entanto, vizinhos indicaram que ambos sabiam da ligação entre a jovem e o tapeceiro. Eles alegaram que a garota frequentava a tapeçaria com frequência e também prestava pequenos serviços para o suspeito, assim como seus pais, que também auxiliavam no trabalho de tapeceiro.

 

Da Redação

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